O racismo recreativo é aquele que substantiva a representação negativa dos corpos negros, como entretenimento social, a partir do “é brincadeira”, piadas, ou músicas retroalimentando estereótipos. É a peruca afro usada como adereço de fantasia. São máscaras grotescas ridicularizando a imagem do povo preto.
Qual o sentido do Blackface, ou da negra maluca?
A ‘Nega maluca” é a representação hiperbólica carregada de estereótipos da mulher preta, pobre, descabelada, com sua sexualidade explorada, exposta e hipervalorizada, essas representações estereotipadas produzem fortes consequências na autoestima de mulheres negras, principalmente, crianças e adolescentes, que estão em formação e na representatividade social.
São várias formas de violência racistas, utilizadas, naturalmente, no Carnaval, estabelecendo as impossibilidades segregadoras e desumanizadas, que se empenham em perpetuar a dominação colonial.
As impossibilidades que transformam o povo negro, em vítimas naturalizadas, das práticas racistas, (liberdade de expressão?). E isso incide, principalmente, nas mulheres pretas, em que o “não é não?” desagrega as práticas agressivas do racismo estrutural.
Afinal, racismo também não é uma forma de assédio?
E cabe ao Governo do estado de Alagoas estabelecer uma campanha educativa, incisiva e permanente que eduque e oriente a população tutelada a denunciar e ajudar no enfrentamento ao racismo estrutural, afinal “Racismo é crime”.
Ei, precisamos de políticas públicas e investimentos em Letramento e equidade racial. Entende?
E você, já aprontou sua fantasia de carnaval?
Fonte: Raízes da África – https://www.cadaminuto.com.br