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G.R.E.S UNIDOS DA TIJUCA

Sobre a escola

Data de Fundação: 19780308

Cores da escola: Azul e Amarelo

Enredo: O Conto de Fados

Presidente: Fernando Horta

Carnavalesco: Alexandre Louzada

Sinopse do Enredo

A Unidos da Tijuca, em clima de encantamento, viaja pelo misticismo com o enredo “O conto de fados” e conta a história de Portugal através das lendas e contos portugueses.

Ficha técnica

Símbolo: Pavão 

Presidente: Fernando Horta

Carnavalesco: Alexandre Louzada

Diretor de Carnaval: Marquinho Marino

Intérprete: Ito Melodia

Mestres da Bateria: Casagrande

Rainha da Bateria: Lexa

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Matheus André e Lucinha Nobre

Comissão de Frente: Sérgio Lobato

Samba de enredo

AUTOR(ES): Júlio Alves, Claudio Russo, Jorge Arthur, Silas Augusto, Chico Alves e D’Sousa 

INTÉRPRETE(S): Ito Melodia

UM SAMBA FADADO
AO MAR DO OUTRO LADO
A PESCAR HISTÓRIAS, MEMÓRIA ANCESTRAL
VIAJA NA BRUMA DA BRANCA ESPUMA
PRA ENCANTAR NO CARNAVAL
VAI BUSCAR
NO VASTO OCEANO O HERÓICO ODISSEU
QUE ALÉM DO EGEU NÃO SE AMEDRONTOU
COM UMA RAINHA TÃO SÓ E CARENTE
MULHER OU SERPENTE QUE JUROU O SEU AMOR
À BEIRA DO TEJO NASCIA LISBOA
A MUSA DAS LOAS DOS SEUS MENESTREIS
NA PRAIA BRAVIA O OURO ESCORRIA
E O GUARDIÃO EMERGIA DAS MARES

PÕE NO BALAIO UM PUNHADO DE MAGIA
DAS DIVINDADES QUE INVADIAM O LUGAR
PÕE NO BALAIO E AMASSA COM CARINHO
QUE DO CACHO EU FAÇO VINHO
PRA COLHEITA FESTEJAR

N’ALMA DO FADO MIL E UMA NOITES
DOCES SABORES, VELHO SABER
SONHOS DE SAGRES FOI A MATAMBA,
HERDAR O SAMBA, IFÁ, DENDÊ
PORTUGAL DAS GLÓRIAS QUE REVELAM O PASSADO
AO MONSTRO QUE SANGROU ESCRAVIZADOS
E VEIO APORTAR NO MAR
QUE BRILHA SOB O CÉU DE VERA CRUZ
UM BANHO DE ALFAZEMA QUE CONDUZ
O SANTO ROSÁRIO E O POVO DE FÉ
PRA CANTAR O FADO TIJUCANO
MACUMBADO DE AMÉM E AXÉ

GIRA BAIANA PERFUMADA DE ALECRIM
QUE A UNIDOS DA TIJUCA DEFUMA NO BENJOIM
RODA NA GIRA A SAIA DE LINHO RENDADO
QUE O FADO VIRA SAMBA, E O SAMBA VIRA FADO

Copyright: Editora Musical Escola de Samba Ltda.

Serviços

Sinopse

Alquimia dos Saberes

Ao reconhecer o valor da sabedoria popular,
Se fará cumprir esta profecia…

Nascida da primazia da mística humana, elevação do espírito na plena harmonia do ser. Feito toque de conhecimento: Alquimia! Pedra que incendeia! Encandeia! Aura sagrada e mistério de luz.

Para abrir as portas do futuro: Sabedoria. Elo da razão e do misticismo. Segredo dos segredos. Do obscuro à claridade, um santo e alquimistas reunidos. Coisas dos homens, seus laboratórios, invenções e rituais abençoados pelo divino.

Que em tantas-folhas transmuta: Lunário! Aos reinos e províncias um perpétuo guia. Forjado nas trevas da consciência humana, perseguido e proibido. Renascido! À luz da ciência, com um toque de ocultismo e feitiçaria. Conhecimento ou bruxaria? Na mítica popular, um pouco de tudo, do tangível e do sobrenatural. Mistério do sopro da vida. “Quintessência” celestial supralunar. Que atravessa o tempo, imortal…

A Gênese do Saber Popular Brasileiro

Ao navegar por um mar de mistérios, espelho cristalino que serpenteia o mundo, infinito como o próprio saber. E nesse vai e vem o lunário é testemunha da história, clandestino, entre lusitanos esfarrapados ou nobres de fino trato.

Páginas que se misturaram à memória dos saberes originários e dos pretos acorrentados por esta pátria-mãe, nem sempre gentil. Bugiganga. Quinquilharia. Tesouro achado, trocado, herdado ou vendido.

Artefato da gênese do “ser-Brasil” que viu a secura castigar o sertão e o sol arder feito chama de candeeiro. Viu gente que não acaba mais batendo perna e levantando poeira. Fugindo da fome, da sede e da miséria. Retirante, severina, sina.

Amenizador do castigo! Predizendo: A sua natureza é de luta! Na fala dos místicos, o milagre bendito dos profetas anunciadores da chuva. Contemplação dos sinais! O doce beijo da abelha na florada da jurema e o joão-de-barro, passarinho, fazendo seu ninho. A formiga e o cupim mover os pedaços dessa terra. São José aliviar a aflição! E assim…

Presságio dos Astros

Vendo o homem simples olhar para o céu foi possível entender que nele existem outros ensinamentos. Tá na boca do povo: Procure por Manoel! É o “Caboclo” afortunado que decifrou as estrelas. Sabedoria matuta aprimorada com a velha literatura formando um novo arcabouço do conhecimento.

Foi aí que o céu de Juazeiro do Norte traçou destinos e o “juízo do ano” foi apregoado em folhetos. Devaneios astrológicos fundindo oralidade e escrita. Sortilégio na raiz da palavra, previsão geral:

“No Litoral, no agreste ou no sertão
O inverno mediano já nos traz
Relâmpagos e chuvas desiguais,
Dando lucros a uns, a outros não
É feliz quem cuidar da plantação,
Sol e Júpiter governando traz enredo:
Todo rico sofrendo muito medo
E o pobre passando precisão”

Presciência ou alucinação renovando o prognóstico feito almanaque zodiacal. Quem diria! Numerologia e oniromancia. Na palma da mão calejada da lida: Quiromancia! Saberes da roda dos signos e adivinhações na “Casa dos Horóscopos”.

Marcado em tinta, a matriz do saber. Nos tacos riscados com buril estão os personagens destas e de outras bandas do interior. Tá nas praças, feiras e enfeitam o varal de cordel: Magias da boa sorte, bons auspícios, amores e o bem viver. Tudo isso abençoado pelo Padim Ciço e os arcanos astrais. Imagine só…

A Cura do Corpo e da Alma

Que ao se enraizar com outro tanto de gente vai ensinar a cuidar do corpo e da alma! Misturando as coisas do tempo dos antigos e a sabedoria do fundo do quintal. Tome nota, não perca a receita!

Combatendo a pestilência trazida pelas pragas quem sufocam, onde demora a chegar a academia, quem acode é o saber popular. Coisa boa para fazer o bem, bálsamo contra os malefícios. Descarrega tudo que há de ruim! Auxílio para quem precisa! Caridade dos pobres de dinheiro, mas, ricos em candura! Tem benzedor, erveira, parteira. Tem jeito para tudo!

Crença de cada um, acalanto compartilhado com todos. Tem erva de muitos nomes, santo de casa e altar de oração. Semente que germina para virar banho, garrafada e defumação. Raiz forte e folha verde para curar onde dói. É ensinança do velho livreto, é a simplicidade do viver. É infalível. Abraço generoso, basta ter um bocado de fé. É bonito de se ver…

Armorial dos Folguedos Populares

Quando o lunário de saberes seculares se torna inspiração. Suassuna! É chegada a hora, Ariano! Do movimento se fazer armorial!

Recriar a arte de um país vivo para o povo se manifestar com ares de fidalguia. Onde bailam os folguedos, porta-estandarte da cultura, vossas majestades são artistas da mais alta nobreza. Reis e rainhas guardados pelos bons vaqueiros. Chapéu de couro, gibão e o alazão de companhia.

Rabecas e violinos irão anunciar! O encantamento da cavalhada, cavalo-marinho, bumba-meu-boi, maracatu e o pastoril. Misturar o marimbau e as notas musicais regendo orquestra e quinteto. Apaixonante romançal brasileiro da viola portuguesa enluarada pela viola sertaneja.

Flâmulas e brasões. A pintura, a música e a literatura. Reinará nos corações o “rei degolado nas caatingas do sertão” e na “Pedra do Reino” estará o trono da sua volta e ascensão. Domínios de caetana, o próprio sol inclemente. Onde se escreve com ferro quente, Caetana é onça brava, visão alada do porvir. Contações do inesquecível menestrel que vão…

O Lunário Perpétuo de Um Brincante

Misturando outras histórias para se contar, cantar e dançar com um brincante que cria o seu próprio lunário a partir das vivências e o saberes nordestinos. É o saber transpassando o tempo!

Ao palco do velho Marquês, onde desfilam os sonhos do povo, virão os versadores, cordelistas e repentistas herdeiros de Louro do Pajeú. Junta toda essa gente, de São Gonçalo e do nordeste, no coração festivo do Rio de Janeiro para celebrar os devaneios de Antônio Nóbrega!

Com as bênçãos da mãe de Deus! Ave-maria, estrela brilhante, guia do peregrino e honesta flor. É Pernambuco falando para o mundo: A nossa voz é sabedoria que ninguém cala!

Que viaja em delírio e aventurança! A bordo da nau “catarineta” com a sua marujada navegante ou voando com Tonheta e seu “foguete brasileiro”. Tem romance desse Brasil de misturas e questionamentos, tem lanceiros do maracatu rural com suas lantejoulas coloridas, lanças e cocares de pena a duelar. Fascínio, odisseia e sentimento nas grandes veredas do sertão.

É meu povo artista, é da rua, é do mundo. De tudo um pouco a rodar nesse “Carrossel do Destino” onde estão os versos que o poeta escreveu, as cantigas que cantou, cinco ou seis coisas que sabe e outras tantas que ele esqueceu.

Ciranda da vida que vai girando em gerações sem ter fim. Vai tangendo a boiada das suas ideias que se eternizam nas “lágrimas de um folião” e nos sorrisos da meninada que vai escrever o futuro desse país ainda mais genial e plural!

No esperançar de um novo tempo é assim que o lunário perpetua sua missão. Feito livreto ou almanaque transformando pessoas. Curando e se manifestando em forma de arte. Ultrapassando séculos e agora predestinando ao povo mais saber em forma de Carnaval. E então…

“Na magia das cores, no rufar dos tambores”,
“Outra vez o tigre mostra as garras na avenida”,
E faz cumprir esta profecia,
Ao reconhecer o valor da sabedoria popular!

A melhor revista do carnaval
do Rio de Janeiro!

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