PRODUZINDO CULTURA E MULTIPLICANDO ALEGRIA!
NOSSA MARCA NOSSO ORGULHO!
O PRIMEIRO E ÚNICO LIBRETO DA SAPUCAÍ!
MELHOR AMIGO DE QUEM ASSISTE OS DESFILES DAS ESCOLAS DE SAMBA!
A REVISTA MAIS QUERIDA DA SAPUCAÍ!
JUNTOS PELO CARNAVAL DO RIO.
COLECIONADA POR MILHARES DE FOLIÕES.
RD É DE TODOS!

G.R.E.S ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA

Sobre a escola

Data de Fundação: 20240131

Cores da escola: Verde e rosa

Enredo: A Negra Voza do Amanhã

Presidente: Guanayra Firmino

Carnavalesco: Annik Salmon e Guilherme Estevão

Sinopse do Enredo

A Estação Primeira de Mangueira homenageia a cantora Alcione, a Marrom, que completa 50 anos de carreira, no enredo “A Negra Voz do Amanhã”.

Ficha técnica

Símbolo: Surdo de Marcação 

Presidente de Honra: Hélio Turco (In memorian)

Presidente: Guanayra Firmino

Carnavalescos: Annik Salmon e Guilherme Estevão

Diretores de Carnaval: Amauri Wanzeler e Junior Cabeça

Diretor de Harmonia: Helton Dias

Intérprete: Marquinhos Art’Samba e Dowglas Diniz 

Mestres da Bateria: Rodrigo Explosão e Taranto Neto

Rainha da Bateria: Evelyn Bastos

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Cintya Santos e Matheus Oliverio

Coreógrafo da Comissão de Frente: Lucas Maciel e Karina Dias

Samba de enredo

AUTOR(ES): Lequinho, Junior Fionda, Gabriel Machado, Fadico, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim

 

INTÉRPRETE(S): Marquinho Art’Samba e Dowglas Diniz.

XANGÔ CHAMA IANSÃ
QUE A VOZ DO AMANHÃ JÁ BRADOU NO MARANHÃO
TAMBOR DE MINA, ENCANTADOS A GIRAR
O DIVINO NO ALTAR, A FILHA DE TODA FÉ
SOB AS BÊNÇÃOS DE MARIA, BATIZADA NAZARETH
QUIS O DESTINO QUANDO O TEMPO FOI MAESTRO
SOPRAR A VIDA AOS PÉS DO VELHO CAJUEIRO
GUARDAR NO PEITO A SAUDADE DE MAINHA
DO REISADO A LADAINHA, SÃO LUÍS O SEU TERREIRO
Ê BUMBA MEU BOI! Ê BOI DE TRADIÇÃO!
TEM QUE RESPEITAR MARACANÃ QUE FAZ TREMER O CHÃO

TOCA TAMBOR DE CRIOULA, FIRMA NO BATUQUEJÊ
Ô PEQUENA FEITA PRA VENCER
VEM BRILHAR NO RIO ANTIGO, MOSTRA SEU PODER DE FATO
FINA FLOR QUE NÃO SE CHEIRA NÃO ACEITA DESACATO

VAI PROVAR QUE O SAMBA É PRIMO DO JAZZ
FALAR DE AMOR COMO NINGUÉM FAZ
NAS HORAS INCERTAS, CURAR DISSABORES
FEITO UMA LOBA IMPOR SEUS VALORES
E SEJA O PILAR DA ESPERANÇA
DAS ROSAS QUE NASCEM NO MORRO DA GENTE
SAMBANDO, TOCANDO E CANTANDO
SE ENCONTRAM PASSADO, FUTURO E PRESENTE
MANGUEIRA! DE NEUMA E ZICA
DOS VERSOS DE HÉLIO QUE HONRARAM MEU NOME
LEVO A ARTE COMO DOM
UM BRASIL EM TOM MARROM QUE HERDEI DE ALCIONE

ELA É ODARA, DEUSA DA CANÇÃO
NEGRA VOZ, ORGULHO DA NAÇÃO
MEU PALÁCIO TEM RAINHA E NÃO É UMA QUALQUER
ARREDA HOMEM QUE AÍ VEM MULHER
VERDE E ROSA DINASTIA PRA HONRAR MEUS ANCESTRAIS
AQUI O SAMBA NÃO MORRERÁ JAMAIS

 

Copyright: Editora Musical Escola de Samba Ltda. 

Serviços

Sinopse

O sonho que me criou tinha som!
Canto de voz negra, de mulher,
De São Luís do Maranhão.
De sangue Nazareth, do amor de Seu João Carlos e Dona Felipa.
Conduzida pela fé, pelos encantos de sua gente e solos de piston.
Pelo desejo de ser, o destino em vencer, pela vontade em tecer
Novos caminhos aos sambistas e mulheres de uma nação.
Da esperança fez seu afã;
De sucesso, sou eu, o seu amanhã.

Nasci a sombra de um velho cajueiro,
Templo de memórias de minha pequena,
Cuja família farta foi sua primeira devoção.
Dos filhos, era a quarta,
De uma infância de bonecas feitas à mão,
Ao som dos metais, ensinados pelo pai,
Em sua instrumental criação.
Na sua vida, logo a música marcou presença
Mergulhada, também, em tantas crenças, preces e procissões
De seu povo que lhe ensinou desde cedo
Que a fé vai muito além das religiões.
Tudo é questão de crer numa força maior e do bem,
Seja de Mina, Encantado ou de amém.
Adorê as almas! Que se afaste de nós todo quebranto!
Xangô nos guie com Iansã
Na graça de Deus, da Virgem Maria e do Espírito Santo!

Me bordei com ela em fitas, rendas e flores
Se encantou com os tambores
Que falam com pandeirões e matracas;
Caixas e maracas fazendo tremer o chão!
Em ladainhas de reisado, em folias de Fofão,
Em louvor a São Marçal, São Pedro e São João.
Quem “inda” não viu Tambor de Crioula do Maranhão?
Rodam saias de coreiras em cortejo colorido,
Pés descalços, canto preto, coração a São Benedito!
Cazumbá chegou e o boi se levantou
Riscou a ponta na terra que o terreiro poeirou,
Brincaram caboclos no balançar das penas,
Desfilaram vaqueiros montando a cena.
Pra festejar o touro negro que a encantou.
Cresci ao viver o que a cultura popular lhe proporcionou!

Me arriscou pra se fazer mais forte!
Sob a batuta de seu velho, cantou os primeiros acordes
Educou e buscou a própria sorte após uns solos de trompete.
Desembarcou num Rio Antigo
E, através dos discos, seguiu o sonho da canção.
Buscou a sua “grande chance” sendo o som das madrugadas,
Das turnês, clubes e baladas
Até se tornar a Marrom.
O cantar marcante que entoava
As poderosas divas negras, até ser notada
Como aquela que seria a grande voz
Do Swing e da ginga; do soul e mandinga;
Do banzo e Blues;
Do partido alto e seu primo Jazz,
Afro-mestiço, preto de olhos azuis.
Recebeu, enfim, seu anel de bamba
Começava, ali, a sua história com o samba.

Ganhei corpo malandreado e um gostoso requebrado
Que a levou às paradas de sucesso, ao tão sonhado estrelato
Obviamente, não foi fácil, mas onda forte não derruba quem tem fé
Nem machuca quem tem Figa de Guiné!
Seu surdo te escutava e chorava para o povo se alegrar
E aí foi que eu sambei, comadre
Com seu companheiro, o amigo pandeiro,
Que apanha sorrindo pra gente cantar. Que sufoco!
Amor louco pelo samba, que me vira a cabeça e envenena,
Mas que sempre vale a pena, pois é garoto maroto, menino sem juízo,
E já aprendemos a te aceitar assim, faz bem pra mim e pra todo mundo.
Você o transformou, também, como bandeira de luta, dando um alerta geral
Sobre a importância da música nacional, a nossa negra cultura ancestral,
Através de seu cantar, como um ser de luz, um eterno sabiá,
Tornou-se o vício das massas, a porta voz de sua raiz,
A estranha loucura de um país. A loba escondida de várias mulheres,
A cor marrom de tantos Brasis.

Mas eu não estaria completo se não chegasse onde você queria,
Na comunidade em que deixo de ser apenas seu, para ser de tantos, como magia.
Onde o ébano desce o morro,
Se vestindo em verde e rosa e encantando a poesia,
Além da menina, que via fotos das baianas pelas páginas do Cruzeiro
E se deu como missão encontrar os baluartes e partideiros
Da Primeira Estação, fazendo desse chão seu novo terreiro.
Mas não bastava apenas desfilar, era preciso transformar aquele lugar,
Pois seu dom sempre foi, além de cantar, estar pronta para alegrar e ajudar.
Mangueira é uma mãe que escolheu você como filha
Que não nasceu no Buraco Quente, mas veio de amorosa ilha
Para transformar o “Amanhã” dessa gente que hoje brilha
Como rainhas e ritmistas, cantores, casais e passistas
Crianças que se transformaram e encantam como artistas.
De uma escola onde não sou apenas amanhã,
Sou hoje!
Que luta com você para nunca deixar o samba morrer!
De um povo que te ama, que na avenida te espera e aclama
Por te conhecer ao longe,
A minha negra voz, a nossa amada Alcione!

 

A melhor revista do carnaval
do Rio de Janeiro!

© Todos os direitos reservados | Roteiro dos Desfiles - 2024

2024 por SanTecWeb